Ford zera o envio de resíduos a aterros sanitários em todas as fábricas de veículos no Brasil
A Ford atingiu mais uma importante meta ambiental em abril, zerando o envio de resíduos para aterros sanitários em todas as suas fábricas de veículos no Brasil. Além do aumento progressivo da coleta seletiva, com a separação e destinação correta de cada tipo de resíduo nas unidades fabris, várias outras ações contribuíram para esse resultado, como a reciclagem, coprocessamento, compostagem e incineração de diferentes materiais.
“Zerar o envio de resíduos para aterro é uma conquista que faz parte do compromisso da Ford de investir em práticas sustentáveis e reduzir a sua pegada ambiental. É resultado de um intenso trabalho desenvolvido em todas as fábricas e que envolveu a participação de todas as áreas da empresa”, diz Edmir Mesz, supervisor de Qualidade Ambiental da Ford América do Sul. “Com essa etapa consolidada, vamos continuar buscando reduzir a quantidade total de resíduos proveniente dos processos produtivos.”
O Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, na Bahia, se juntou este mês às unidades da empresa em Taubaté e São Bernardo do Campo, em São Paulo, que já haviam atingido o status de instalações com zero resíduo para aterro sanitário no ano passado. Esse processo se intensificou na fábrica da Bahia em 2011, quando foi iniciada a compostagem externa de lixo orgânico. O volume de resíduos que a planta enviava para aterro correspondia então a 11,26 kg por veículo produzido, o qual foi sendo reduzido ano a ano.
A unidade ampliou a busca de oportunidades de reciclagem, que passou a incluir, em 2013, materiais como tecido, espuma, papel toalha, papéis gerados na linha de produção, reatores de iluminação e correias industriais. A análise qualitativa e quantitativa dos resíduos industriais contribuiu para o avanço desse trabalho e, em 2015, entre outras ações, foi implementado o primeiro estágio de coprocessamento de copos plásticos.
No ano passado foram adotados novos coletores de lixo comum e industrial, junto com a revisão da rota de coleta do lixo e catalogação dos resíduos descartados, aumentando a lista de materiais que poderiam ser reciclados. Teve início também a reciclagem de mantas de polietileno e toalhas de papel.
Finalmente, houve um ajuste no processo do restaurante para reduzir o lixo comum, como embalagens plásticas, por exemplo. Todas as etapas foram acompanhadas de uma intensa campanha de comunicação para conscientização dos empregados e mudança cultural para melhorar a separação e garantir a destinação correta dos materiais.