Resolvi falar dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na forma de coluna, ou seja, de tempos em tempos (ainda não sei a periodicidade, me ajudem) vou trazer aqui no blog cada um dos objetivos explicados e vinculados ao meio ambiente! E começo hoje pelo primeiro: Erradicação da pobreza!
Mas antes, vamos saber o que são estes “objetivos”. Com a virada do milênio, no ano 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, você com certeza escutou falar deles (imagem abaixo). Desde 2012, nas conferências do Rio + 20, chefes de Estado e de governo, juntamente com a ONU vêm avaliando os efeitos que o projeto iniciado nos anos 2000 causou. Em setembro de 2015, em Nova Iorque (EUA) começaram a ser analisados os novos desafios após a conclusão dos Objetivos do Milênio.
8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2000)
Foi aí que surgiram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pois viram que a questão é muito mais ampla e deve ser discutida. Tendo o objetivo de criar um novo modelo global com mais igualdade, menos pobreza, bem-estar e inclusão para todos e desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente, além de continuar e ampliar o trabalho feito nos últimos 15 anos. Entendeu? Então vamos para o tópico de hoje:
Erradicação da pobreza
Até o ano de 2030, a ONU pretende acabar com a pobreza extrema (pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia) em todos os países do mundo, implementando em nível nacional um sistema de proteção social.
As notícias mais recentes sobre o assunto, retratam que o Brasil terá até 3,6 milhões de ‘novos pobres’ em 2017, diz Bird, “segundo o documento, a atual crise econômica representa uma séria ameaça aos avanços na redução da pobreza e da desigualdade, e a rede de proteção social tem um papel fundamental para evitar que mais brasileiros entrem na linha da miséria”. E estes aumentos dos números da pobreza não são de hoje…
A pobreza é um tema complexo que pode ser definido genericamente como a “situação na qual as necessidades básicas não são atendidas de forma adequada”, sendo ainda necessário especificar quais necessidades são essas e qual nível de atendimento pode ser considerado adequado. Depende muito do local onde você vive, com isto, voltamos ao conceito de ambiente, meio e meio ambiente que eu sempre falo aqui no blog! [LEIA AQUI 🙂 ]
Diversos são os danos gerados ao meio-ambiente pelo crescimento urbano. Alguns são problemas locais e outros acabam por afetar tanto o local/meio quanto o planeta como um todo. Contudo, o impacto da degradação ambiental é desigual entre pobres e ricos, quase sempre afetando as pessoas mais pobres da maneira mais perversa, podendo infligir sérios danos aos pobres, já que suas vidas dependem do uso de recursos naturais e suas condições de vida
oferecem pouca proteção contra poluição do ar, água e solo (além de investimentos públicos em saneamento e afins). De outro ponto de vista, a pobreza pode induzir os pobres a depredar ainda mais os recursos naturais e degradar o ambiente. Gerando um círculo vicioso, reduzindo a renda, e a sobrevivência dos pobres. (Túlio Chiarini)
Não é meu papel discutir o por quê da pobreza no mundo, muito menos as diferentes causas de degradação do meio ambiente e sua consequência para o planeta e a raça humana, estou aqui apenas para questionar se é possível que a pobreza tenha um papel fundamental como agente degradador do meio ambiente e se há maneiras de evitar tal ação. (Daise Bernardino)
A gente, como parte integrante do sistema meio ambiente, tem como dever incentivar, fiscalizar e observar as políticas públicas de incentivo a erradicação da pobreza e conservação do meio ambiente em que vivemos. Você consegue enumerar projetos de erradicação da pobreza em sua região? Podem ser aqueles grupos religiosos de coleta de roupas usadas, projetos de criação de moedas próprias de incentivo financeiro, hortas comunitárias em praças… Você observa ações assim? Você ajuda de alguma forma para amenizar o problema em sua região?
Daiane Santana é a idealizadora do Portal VivoVerde, nasceu em Minaçu/GO e atualmente reside em Parauapebas-PA e há 15 anos escrevo neste site. Sou formada em Engenharia Ambiental, pela UFT – Universidade Federal do Tocantins, pós-graduada em Gestão de Recursos Hídricos e Engenharia de Segurança do Trabalho. Atuo como consultora, ministro treinamentos nas áreas de meio ambiente, segurança do trabalho quando dá tempo. Contato: portalvivoverde@gmail.com | Twitter - @VivoVerde | Instagram: @DaianeVV | 063999990294
