“Microsubmarinos” poderia ajudar a limpar vazamentos de petróleo de forma mais eficiente
Os cientistas relataram novos desenvolvimentos, juntamente com testes bem-sucedidos dos primeiros ‘microsubmarinos que são projetados para serem auto-propelido e pode sugar gotas de óleo em águas contaminadas e transferi-los para as plantas. Estas máquinas podem muito bem nos salvar de um outro incidente na bacia do Rio de Janeiro, onde o óleo fluiu ininterruptamente por quase três meses e causou grandes danos aos habitats silvestres e marinhos, bem como a indústria da pesca e do turismo.
Estes pequenos submarinos utilizam peróxido de hidrogênio para ser executado, e pode facilmente atingir velocidades de até 26 micro-metros por segundo quando vazio. À medida que atingem a sua capacidade de carga total de óleo, a velocidade cai para cerca de 11 micro-metros por segundo. Os pequenos veículos podem transportar pesos de até dez vezes o seu volume em óleo.
Professor Joseph Wang, da Universidade da Califórnia em San Diego colaborou com ICN estudante Maria Guix e professor pesquisador Arben Merkoci, chefe do ICN de Nanobioelectronics e Biossensores grupo, sobre a concepção e testes dos microsubmarinos.
Os veículos são construídos em micro-motores tubulares cobertos com uma camada hidrofóbica que absorve as gotículas de óleo. São moldadas como uma bala oca e são impelidos para a frente por bolhas gerados a partir da oxidação do peróxido de hidrogénio no interior.
A equipe acredita que eles criaram um novo método e dispositivo para limpar corpos d’água contaminados, especialmente na situação de um desastre ambiental, como derramamentos de petróleo. Se os submarinos entrar em produção comercial, a limpeza de derramamentos de óleo será muito mais fácil e mais eficiente do que os sistemas atuais.
Editor: Thiego Reis / Técnico em manuntenção eletrônica na Vale
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Biografia: Thiego é um pesquisador e um observador do progresso tecnológico da humanidade. Ele também é um entusiasta do pensamento humano e um defensor do ambiente amigável de energia alternativa. E escreve no VivoVerde.com.br.
