Alimento orgânico no Brasil é pouco
Alimento orgânico no Brasil é pouco
Relembrando e para quem ainda não sabe muito sobre o assunto, o alimento orgânico consiste principalmente na produção de alimentos de forma totalmente natural, sem o uso de qualquer tipo de adubo químico, fertilizantes artificiais ou agrotóxicos, usando sementes em sua forma original sem alteração genética.
Seguindo esta cartilha, com certeza estaremos promovendo qualidade de vida aos humanos e de quebra protegendo o meio ambiente.
Também chamada de agricultura biológica a agricultura orgânica vem crescendo de certo modo, satisfatório há alguns anos.
Porém ainda é muito pouco.
Estima-se que no Brasil, apenas 1% dos alimentos produzidos são orgânicos. Dentro de um mercado mundial que fatura cerca de U$50 bilhões, o Brasil não faz nem “cocegazinhas” com seus míseros U$150 milhões.
É preciso melhorar.
Cerca de 6700 produtores em mais de 10 mil unidades produtivas representam o contingente produtivo brasileiro. Número este superior em 22% se comparados aos do ano passado, 2013 (dados da tv NBR em fevereiro de 2014).
Apesar disso esta quantidade não é suficiente para atender a demanda por este tipo saudável de alimento, que vem crescendo em proporções maiores do que sua produção.
Mediante isto o Brasil se vê obrigado a importar de outros continentes como América do Norte, do Sul e Oceania.
O que é uma “pedrinha no sapato do governo que não só dá continuidade como fomenta cada vez mais o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica brasileiro, que contem cerca de 125 iniciativas nesta direção, visando o aumento, claro, da capacidade produtiva em nossa “terrinha”.
A relação existente entre o que comemos e nossa saúde se torna cada vez mais evidente para a sociedade em geral. Não só a quantidade deste ou daquele alimento mas também a qualidade daquilo que estamos ingerindo, na maioria das vezes nos empurrado goela abaixo por oligopólios fabricantes dos “venenos” para agricultura que investem pesado na propaganda negativa sobre agricultura orgânica, uma vez que põe em risco o mercado que atuam.
Para um país que até meados de 2011 era o maior importador de agrotóxicos do mundo, é mais do que urgente reverter este quadro. Se estas porcarias fossem boas ninguém precisaria de botas, luvas, máscaras e toda parafernália existente para manipular e aplicar estas “pestes”cidas.
E outra, quem nos garante que esta quantidade enorme de doentes com câncer no planeta (deve crescer 75% até 2030) não tenha boa parte de sua origem nestes hormônios e venenos que ingerimos em nosso dia a dia, muitas das vezes sem noção nenhuma do que estamos comendo?
Invisíveis durante muitos anos em nossos corpos, estes “elementos” um dia acabam aparecendo, talvez em forma de doenças que jamais serão curadas.
Grande abraço!
Imagens: sxc.hu e commons.wikimedia.org