Piso ecológico que drena a água da chuva
Sustentabilidade e preservação do meio ambiente! Estas são palavras de ordem do momento! E cada vez mais empresas investem em produtos ecológicos e criam bons negócios!
Elizabete Nogueira, encontrou uma oportunidade de negócio preservando o meio ambiente. Ela vende mudas e sementes de plantas. “Eu pensei em unir o útil ao agradável, ajudar o mundo e também fazer um comércio disso”, explica.
A estrutura da empresa é enxuta. Um escritório com computadores e telefones. Mas a empresária também vai a campo, conhecer os viveiros e fechar parcerias. “Quem é que tem essas mudas, quais os tipos de mudas o mercado está procurando”, diz Elizabete.
Rogélio Souto é dono de um dos cinco viveiros que fornecem para a empresária. A parceria ajudou a aumentar as vendas. “É um bom negócio porque sou produtor de mudas há 23 anos, e meu maior problema era a comercialização. Às vezes, tenho mercadoria e não tenho para quem vender, e às vezes não tenho mercadoria e as pessoas pedem. Então, um intermediário é bom porque já conhece o cliente e consegue repassar essa mercadoria”, conta.
No viveiro de Rogélio há muitas variedades de plantas. Para pronta-entrega, são 5 mil mudas de auracária, 2 mil mudas de palmito. E se alguma espécie não está disponível, ele entra em contato com outros fornecedores. “Tenho amizade com centenas de outros produtores, então consigo disponibilizar qualquer essência nativa”. Mas as plantas variam, dependendo da região do país. “Aqui na nossa região, área de serra, de frio, é procurado araucária, palmito, paineira, pau-jacaré…”, comenta Rogélio.
Elizabete atende pedidos de, no mínimo, 100 mudas para São Paulo e cidades vizinhas. Em média, ela fornece 400 plantas por vez. O frete é de R$ 500. Mas algumas entregas são feitas pessoalmente, como para o cliente Antonio Frederico de Mendonça. Ele tem uma fazenda, e quer plantar mudas de eucalipto, uma árvore de reflorestamento. “O eucalipto não só melhora o ar como oferta madeira, e faz com que a demanda não venha agredir a mata nativa”, explica Antonio.
Já um outro empresário, Georges Rusalim, também encontrou na ecologia um mercado aberto para novas oportunidades. Ele desenvolveu um piso que drena a água da chuva e pode ser uma boa ajuda para evitar os alagamentos nas grandes cidades. “Se nós colocássemos 1m² que fosse na largura das calçadas de todas as cidades, nós economizaríamos muito investimento com piscinões, evitaria esse problema de alagamento”, diz o empresário.
A ideia surgiu em uma viagem do empresário ao México, em 2005. Lá ele conheceu o piso drenante, e decidiu fazer um produto parecido no Brasil. O piso drenante é feito com seis materiais: areia, pedrisco, pó de pedra, argila expandida, cimento e fibra de coco. A matéria-prima é misturada e compactada numa prensa. A quantidade certa de cada matéria-prima é o segredo para obter resistência e drenagem ao mesmo tempo.
O desafio é que a peça se torne tão sólida que suporte até o peso de um veículo, ao mesmo tempo mantendo pequenos orifícios entre a matéria-prima, por onde escorre a água: 94% da água são drenados pelo piso.
Para o empresário, a sustentabilidade é o tema do momento. O piso drenante custa 30% mais caro do que o tradicional. Mas o produto ecologicamente correto atrai clientes. Hoje, a empresa vende 250m² de piso por dia. “O mercado está em ascensão, um aumento de 30% a 40% ao ano. Nós estamos desenvolvendo novos módulos de fabricação, agora com prensa para aumentar a velocidade e abaixar os custos. Eu acho que está ficando bem competitivo”, declara Georges.
A maior dificuldade desse negócio é o transporte do piso. A fábrica fica em Campinas, no estado de São Paulo. Pedidos de lugares distantes podem se tornar inviáveis por causa do peso e do preço do frete e da carga.
A ideia é fazer licenciamento do negócio. Georges procura empresários que queiram montar pequenas fábricas de piso em cidades distantes, 300km uma da outra. O investimento do negócio é de R$ 350 mil. Este valor inclui a transferência de know how, a compra de equipamentos para produção. O faturamento inicial previsto é de R$ 120 mil. “A nossa ideia não é fazer uma grande fábrica num único local, e sim fazer muitas fábricas pequenas, em vários pontos do Brasil, para atender esse mercado. Porque, hoje, temos pedidos de Campo Grande, Bahia, Rio Grande do Sul, e não são todas as pessoas que podem arcar com os custos do frete”, esclarece Georges.
No último ano, a empresa produziu dez modelos. Uma loja de produtos em aço inox preferiu o modelo rústico. Para o gerente de projetos da loja, Wilson Chica, o piso ecológico ajuda nas vendas. “Esteticamente ele é um produto bonito que tem muito a ver com nosso produto, o aço inox. Com seu acabamento impecável de um piso rústico e esse contraste é muito bonito. Além disso, essa capacidade de drenagem é muito interessante também”, diz.
Fonte: PEGN e Blog Sanvale
Pingback: Gabriel Dread
Gostei desta iniciativa!!!
Muito legal!!!
Vou repassar!!
Beijocas!!
Pingback: Eng. Daiane Santana
gostei muito!!!!!!
quando me tornar adulta quero que minha casa tenha piso e outras coisas ecológicas!!!!!
gostaria de trabalhar com a natureza,preserva a natureza,concientizar todos e tornar o mundo melhor !!!!!!!!!!!
EM PAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
São Paulo
26/04/2010
Boa noite;
Venho em nome de um grupo de estudante da Faculdade Anhanguera Educacional – Campo Limpo -São Paulo – SP.
Estamos em busca de uma empresa com projetos ecológicos, como da mesma para apresentar os produtos da empresa em um evento sustentável, Gostaria de saber se é possível A EMPRESA DISPONIBILIZAR SEU MATERIAL PARA AMOSTRA NESTE EVENTE (FEIRA SUSTENTAVEL), BEM COMO A EMPRESA ESTARÁ GANHANDO PRESTIGIO COM SEU OTIMO TRABALHO.
PEÇO POR GENTILEZA SE FOR POSSIVEL UM CONTATO, MAS ESCLARECEDOR, MANTER UM CONTATO, UMA RESPOSTA DESTE E-MAIL.
GRATO,
EQUIPE DE ESTUDNATE
FABRICIO DUARTE.
Gostaria de saber o nome e contato da empresa do piso drenante, pois trabalho na área de urbanismo da minha cidade (porto feliz/SP) e preciso fazer um orçamento com eles.