Plástico ainda é um dos grandes vilões do meio ambiente
Unimed Curitiba inicia programa de logística reversa para recolher e reciclar cartões magnéticos de seus beneficiários.
A cada ano, cerca de oito milhões de toneladas de plásticos são jogados nos oceanos, o equivalente ao conteúdo de um caminhão de lixo lançado no mar a cada minuto. A informação é do relatório do Fórum de Davos intitulado ‘A nova economia do plástico: repensando o futuro’. O documento revela, ainda, que mais de 70% do plástico produzido no mundo é destinado aos aterros sanitários ou lançado em cursos d’água, gerando um impacto negativo de US$ 13 bilhões por ano em perdas para as indústrias do turismo, navegação e pesca.
Para contribuir com o correto descarte de cartões magnéticos, a Unimed Curitiba inicia um programa de logística reversa para recolher e reciclar os cartões vencidos dos seus beneficiários. A ideia é mitigar o impacto que o material plástico inutilizado causa quando descartado de forma indevida no meio ambiente. “Teremos 20 postos de coleta instalados nas unidades de atendimento da cooperativa e nas empresas que a Unimed Curitiba possui unidades”, afirma Katia Lessa, responsável pelo Núcleo de responsabilidade social da Unimed Curitiba.
O novo programa está relacionado aos valores da cooperativa, que é a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Segundo Katia, a Unimed Curitiba espera contar com o apoio de todos. “No primeiro ano do programa, vamos monitorar o comportamento quanto à adesão e engajamento dos beneficiários. Mas o nosso objetivo é buscar sensibilizar as pessoas sobre a importância de dar o destino correto ao grande volume de plástico gerado com a produção desses cartões”, destaca.
Fernando Borgmann, do grupo CardNet, empresa responsável pela produção dos cartões da Unimed Curitiba, explica que, se jogado no meio ambiente, esse tipo de plástico demora cerca de 100 anos para se decompor. “Por isso, fazemos questão de participar dessa ação, investindo em tecnologias que permitam a reutilização do plástico reciclado na produção de novos cartões”, explica.
“Com o apoio e participação dos nossos beneficiários, temos certeza que conseguiremos reciclar esse material, reduzir o volume de recursos naturais utilizados na produção de novos cartões, e consequentemente mitigar o impacto gerado pelo descarte indevido desses cartões magnéticos no meio ambiente”, conclui Katia Lessa.
Fonte: NQM Comunicação