Poluição do ar: como podemos contribuir para o combate a este inimigo invisível?
Alguns elementos são essenciais para a sobrevivência no planeta e o ar é um dos mais importantes. Embora crucial para a existência humana e de várias outras espécies, esse elemento é também um dos mais prejudicados pela atividade antrópica, impactando as mais diversas formas de vida.
Grande parte dessas ações está associada a produtos químicos e tóxicos, responsáveis pela emissão de gases e partículas sólidas na atmosfera. Além disso, ações promovidas pelo homem, como queimadas, destinação incorreta de resíduos domésticos e o aumento desordenado no número de veículos em grandes cidades também estão associados com a poluição do ar.
A emissão desenfreada desses resíduos reflete em danos à natureza e à saúde do homem. Poluentes como metais pesados, materiais particulados, dióxido de enxofre, gás carbônico, metano e clorofluorcarboneto (CFC) estão diretamente associados a alterações na atmosfera, como o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio. Isso sem falar em doenças relacionadas ao sistema respiratório e cânceres.
Uma das saídas mais eficientes para o controle desse problema está na conservação de florestas e áreas verdes nas cidades, como parques, bosques e praças. Espaços assim são de extrema importância para a minimização desses efeitos, já que têm a capacidade de absorção total ou parcial do gás carbônico durante a fotossíntese, contribuindo também para a redução do aquecimento global. Um estudo promovido pela ONG Global Carbon Project mostrou que cerca de 2,4 bilhões de toneladas de carbono são absorvidos todos os anos pelas florestas do mundo. Conservar ambientes naturais também reduz as emissões de gases de efeito estufa, uma vez que desmatamentos e queimadas produzem gás carbônico.
Além de incentivar a conservação da natureza, a criação e manutenção de espaços verdes urbanos como parques, praças e jardins verticais, a sociedade pode contribuir para a redução de poluentes com pequenos hábitos:
Uso de equipamentos que ajudam na redução de gases emitidos, como catalisadores em carros;
Uso de biocombustíveis;
Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes e mais eficientes;
Deixar o carro em casa mais vezes, optando pelo uso da bicicleta em pequenos trajetos ou transporte público para médias e longas distâncias;
Dar carona a conhecidos e amigos;
Consumir produtos orgânicos e/ou certificados (no caso de papel e madeira);
Separação dos resíduos sólidos (recicláveis e não recicláveis);
Cobrar do poder público iniciativas que promovam a coleta seletiva na região;
Incentivar a conservação de florestas e áreas verdes;
Não promover fogueiras e queimadas.
Esses são apenas pequenos hábitos que podem ser introduzidos no dia a dia de todos. Que tal adotá-los e incentivar sua comunidade a fazer o mesmo?
Segue algumas fotos da Fundação Boticário:
Conheça algumas das ações desenvolvidas pela Fundação Grupo Boticário:
Por meio de suas duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), a Fundação Grupo Boticário protege o equivalente a 11 mil hectares de Mata Atlântica e de Cerrado, os dois biomas mais ameaçados no Brasil. A Reserva Natural Salto Morato está localizada em Guaraqueçaba, litoral do Paraná, e é considerada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. A Reserva Natural Serra do Tombador fica em Cavalcante, no interior de em Goiás, e conserva fauna e flora únicas da região, além de contribuir para a proteção do entorno do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros.
Em 2006, a instituição lançou o Projeto Oásis, uma iniciativa que premia financeiramente proprietários de terra que conservam suas áreas de mananciais e fazem bom uso do solo, contribuindo para uma melhor qualidade da água. Atualmente, está implantado em São Paulo (SP), São Bento do Sul (SC), Apucarana (PR) e Brumadinho (MG). Também está em ase de desenvolvimento em São José dos Campos (SP).
Outro meio utilizado pela instituição para disseminar o conteúdo sobre conservação são as Estações Natureza, exposições interativas sobre a biodiversidade brasileira que têm como objetivo sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão ambiental. Atualmente, duas estações estão em operação: Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e São Paulo, dentro da Estação Ciência da Universidade de São Paulo.
O movimento convida chefs de cozinha a criarem pratos que unem alta gastronomia e conservação da natureza. Iniciado em Curitiba, a ideia se expandiu por todo o país. Parte do valor dos pratos é revertido para as ações de conversação da natureza da Fundação Grupo Boticário.
E para conhecer e acompanhar novidades e os trabalhos desenvolvidos pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, por meio dos canais sociais, siga, curta, compartilhe e participe!
Tumblr: Direto da Reserva
Facebook: Fundação Grupo Boticário
Twitter: Fundação O Boticário
Youtube: Fundação O Boticário
Flickr: Fundação O Boticário
Instagram: F undação Grupo Boticário