O Sensoriamento remoto é composto ativamente de diferentes maneiras por diversos autores, sendo a definição mais usual a adotada por Avery e Berlin (1992) e Meneses (2001): uma técnica para obter informações sobre objetos através de dados coletados por instrumentos que não estejam em contato físico como os objetos investigados. Por não haver contato físico, a forma de transmissão dos dados (do objeto para o sensor) só pode ser realizada pela Radiação Eletromagnética, por ser esta a única forma de energia capaz de se propagar pelo vácuo. Considerando a Radiação Eletromagnética como uma forma de energia, o Sensoriamento Remoto pode ser definido com maior rigor como uma medida de trocas de energia que resulta da interação entre a energia contida na Radiação Eletromagnética de determinado comprimento de onda e a contida nos átomos e moléculas do objeto de estudo. Quando se fala geoprocessamento, é até engraçado a cara que algumas pessoas fazem ao escutar esta palavra, mas isto é apenas para algumas pessoas, que não têm o costume de escutá-la. Esta é uma parte da disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica GIS – sigla em Inglês para SIG -, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos. Com o avanço tecnológico, reuniões de especialistas em congressos, simpósios dentre outras formas de trocas de informações, pode-se observar “algumas” aplicações:
- atualizar a cartografia existente;
- desenvolver mapas e obter informações sobre áreas minerais, bacias de drenagem, agricultura, florestas;
- melhorar e fazer previsões com relação ao planejamento urbano e regional;
- monitorar desastres ambientais tais como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão, deslizamentos de terras, secas;
- monitorar desmatamentos;
- estudos sobre correntes oceânicas e movimentação de cardumes, aumentando assim a produtividade na pesca;
- estimativa da taxa de desflorestamento da Amazônia Legal;
- suporte de planos diretores municipais;
- estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatórios de Impacto sobre Meio Ambiente (RIMA);
- levantamento de áreas favoráveis para exploração de mananciais hídricos subterrâneos;
- monitoramento de mananciais e corpos hídricos superficiais;
- levantamento Integrado de diretriz para rodovias e linhas de fibra ótica;
- monitoramento de lançamento e de dispersão de efluentes em domínios costeiros ou em barragens;
- estimativa de área plantada em propriedades rurais para fins de fiscalização do crédito agrícola;
- identificação de áreas de preservação permanente e avaliação do uso do solo;
- implantação de pólos turísticos ou industriais;
- avaliação do impacto de instalação de rodovias, ferrovias ou de reservatórios;
Existem também formas de sensoriamento remoto que utilizam satélites que são freqüentemente usados para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na órbita da Terra de forma geo-estacionária ou polar. Algumas das informações colhidas por satélites meteorológicos, como o GOES-8, incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os satélites também acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de água, acompanham o movimento e a atividade solar e transmitem dados para instrumentos meteorológicos ao redor do mundo.
Mas os tipos de satélites utilizados atualmente vão ficar para um próximo poste. Este poste é dedicado á todos os estagiários do Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídric
os da Universidade Estadual do Tocantins, por ser um assunto á pedido dos mesmos.
Fonte:
Sensoriamento remoto e suas aplicações para recursos naturais. Tania Sausen
Glossário – CPTEC ______________
DICA:
XIVSBSR – Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto.
Centro de Convenções de Natal
Natal – RN, 25 a 30 de abril de 2009
Mais informações – https://www.dsr.inpe.br/sbsr2009
Ahaaa Uhuuuu
esse blog é muito massaaa!!
=D
isso de sensoriamento de controle remoto deve ser bem mais prático né, num precisa nem sair do sofá…
;p
ta vendo, eu disse q essa menina tem futuro sô, ela pensa em td!
bjão Dayyy
só zueira ueheueh
DS2
🙂
É eu te conheço de outras épocas né…
E quem diria que você viu o meu comentário lá.
Ontem mesmo contava esta mesma história a um amigo…
é uma pena não ser lá tanta coisa hoje né
mas de qualquer forma é um prazer conhece-la e saber que nós ainda podemos de alguma forma conhecer pessoas legais por todo este mundinho!!!
🙂
Beijos e obrigado por compartilhar as idéias.
ia só mandar um ;*
…
mas como tive q digitar uns 50 caracteres p enviar essa msg então devo aproveitar melhor o “espaço”.
kkk
gostei do blog.. ;*** só n faça parceria com o partido verde!! kkk
Informações claras e precisas: isto é ótimo.
Estou realizando um trabalho sobre a relação do sensoriamento remoto com as fontes de energia existentes.
Deu um panorama geral. Muito bom.
OPa… muito obrigada Samyra!!
Fico feliz que tenha gostado e espero que mais posts possão te ajudar 😀