1 bilhão de pessoas sofrem com a fome e às secas
Os participantes do Seminário Regional de Mudanças Climáticas puderam ver, durante o primeiro dia do evento, um referencial teórico apresentado por pesquisadores sobre as causas e conseqüências dessa transformação do clima. Na manhã dessa terça-feira, 11, o pesquisador da Unitins Fundação Universidade do Tocantins, José Luiz Cabral, meteorologista do Nemet-RH Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos, trouxe algumas reflexões sobre essa problemática.
Cabral apresentou a relação entre a população mundial que sofre de fome, cerca de um bilhão de pessoas, segundo a FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, e as secas: a questão da disponibilidade de água que acentua a diferença na oferta de alimento. “No Tocantins, é possível verificar essas distorções, ou seja, uma variação nesse regime climático que causa prejuízos econômicos e sociais”, destacou.
Segundo o pesquisador, esse uso inadequado dos recursos hídricos causa um desequilíbrio ambiental. O que se vê são secas e inundações em regiões distintas, com conseqüências sociais, econômicas e ambientais.
Vulnerabilidade
Cabral ressaltou, ainda, que é importante conhecer os pontos fracos de cada região e conduzir um monitoramento sistemático. O pesquisador apresentou também o trabalho realizado nesse sentido pelo Nemet-RH e os resultados obtidos do acompanhamento realizado no Tocantins. A idéia é que os dados sejam disponibilizados no site do núcleo e servirão como base para estudos e tomadas de decisões de órgãos como a Defesa Civil e as secretarias de agricultura, por exemplo.
Por Thâmara Filgueiras
Neste dia eu não pude comparecer, pois estava em um curso de modelagem matemática, mas antes de comparecer à palestra o professor Cabral que foi até o meu orientador em meu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – me deu uma breve resumida do que ele iria apresentar, e deixou bem claro todos os trabalhos já realizados pelo Núcleo, de monitoramento das secas e também em relação as mudanças climáticas que influenciaram nosso Estado com base nas projeçoes dos cenários do IPCC (que é até um trabalho escrito por mim, no qual irei apresentar em Belo Horizonte ainda este semestre no Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- logo apresento a vocês).
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