Casa sustentável por apenas 11.000 dólares: Macy Miller conseguiu

Por Tomé Ferreira

Este artigo, além de ser um informativo interessante sobre sustentabilidade, subjuga alguns dogmas e estigmas.

Principalmente aqueles os quais praticamente determinam o que o ser humano pode ou não fazer no que diz respeito a moradia, casa ou habitação.

Como dizia minha avó: “A necessidade (ou oportunidade) faz o ladrão”, é uma frase ou ditado que se encaixa perfeitamente nas atitudes desta arquiteta norte americana que transformou suas deficiências financeiras em uma solução não só para ela, mas para milhares de cidadãos que possam um dia estar passando pela mesma situação.

Divorciada, com o orçamento apertado (praticamente desempregada) e sem teto por não ter conseguido pagar a hipoteca de sua casa, a arquiteta de 27 anos Macy Miller se viu obrigada a planejar e construir uma casa de acordo com sua realidade financeira, e por que não, sustentável.

E foi o que aconteceu.

A casa construída em cima do chassi de uma carreta (pode ser transportada praticamente para qualquer lugar) usando materiais sustentáveis como estrados reciclados, janelas de demolição e tapumes retirados de outras casas, tem cerca de 60 metros quadrados distribuídos de forma aconchegante e acolhedora.

Dentro deste espaço aconchegante as necessidades modernas foram praticamente todas atendidas, incluindo iluminação, cozinha completa com geladeira, aquecedor, banheiro, espaço para trabalho, televisão e até pequena varanda.

Um ponto também interessante é que Miller gastou pouco mais de U$11.000 dólares americanos (cerca de R$26.000 reais se fosse hoje) para construir sua pequena obra-prima na cidade de Boise, estado de Idaho, USA.

Acho que nem na China, que são os grandes redutores de custos do mundo, não se consegue fabricar uma casa de 60 metros quadrados por este preço!

Parabéns à Macy Miller (também a seu pai e a seu namorado, que a ajudaram a realizar seu sonho). E que este exemplo se perpetue principalmente para aqueles descrentes e descreditados de que podemos sim ter um mundo melhor e mais consciente.

Basta querermos!

Abraços!