Conheça soluções sustentáveis para embalagens de café
Todas as vantagens dos filmes de poliéster para embalagens de café foram abordadas em um webinar promovido pela ABIC.
A Terphane, líder em filmes PET (poliéster) na América Latina e um importante player mundial, participou do primeiro webinar da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café ), de uma série que tem como tema principal ‘Reciclabilidade das embalagens de café’. Neste webinar, Célia Freitas, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Terphane, apresentou as diversas opções de filmes PET para café, com ênfase aos metalizados alta barreira e aos filmes sustentáveis da linha Ecophane.
“Devemos lembrar que os filmes de poliéster fazem parte da história das embalagens de café. O material está presente em praticamente todas as embalagens, se não for na sua estrutura, certamente está nos selos de fechamento como no caso de alguns potes e cápsulas.” Célia justifica esta penetração no mercado pelas excelentes propriedades mecânicas e físicas que o PET garante às embalagens de café. Entre elas, printabilidade, altas barreiras a gases, aroma e umidade, e maquinabilidade, tanto no processo de conversão como no envase.
Como inovação, Célia cita as estruturas especiais com alta barreira que uma nova metalizadora, única nas Américas, instalada na planta da Terphane em Cabo de Santo Agostinho (PE), permite produzir. “Graças à toda tecnologia aplicada em nossa linha de produção, conseguimos criar estruturas que variam de 8 a 50 micra de espessura. Especificamente para café, já atingimos uma redução de espessura (downgauging) de 12 para 10 micra.” O processo de metalização também tem a vantagem de eliminar a folha de alumínio da estrutura da embalagem, evitando o efeito de flex cracking (micro furos na folha de alumínio que podem comprometer a qualidade do café) e redução da pegada de carbono já que o alumínio dificulta a reciclagem da embalagem pós consumo.
Ainda sobre o aspecto sustentabilidade, Célia enfatiza a nova linha de filmes sustentáveis Ecophane, da Terphane, dividida em duas famílias de produtos: filmes BOPET com no mínimo 30% de PCR (PET reciclado pós consumo) em sua composição e os filmes biodegradáveis. No caso dos biodegradáveis, sua decomposição ocorre em aterros sanitários, num período médio de 04 anos, sempre em condições anaeróbicas. Toda a linha Ecophane já foi aprovada pela Anvisa para contato com alimentos, bem como por órgãos internacionais, como FDA (EUA) e EFSA (União Europeia).
Dados do 110 censo da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET) mostram que o Brasil reciclou 55% das embalagens PET descartadas pós consumo em 2019, 12% a mais que no ano anterior. “A proposta da Terphane é justamente trabalhar com este material descartado e reciclado na composição da linha Ecophane PCR, oferecendo um produto ambientalmente responsável para os convertedores e brand owners e contribuindo para reduzir a ociosidade dos recicladores que hoje ainda é superior a 30% por conta das limitações da coleta.”
Segundo Paula Tavares, consultora em sustentabilidade da ABIC, a associação vem investindo em comunicação e conscientização de seus associados e consumidores: “Quando falamos em sustentabilidade, a ABIC trabalha no tripé social, ambiental e econômico. Seja através das redes sociais, de comunicados internos ou campanhas, a entidade foca em ações e parcerias que estimulem a reciclagem e o consumo consciente. O café gera conversas, a ABIC conexões”.
Vale ressaltar ainda que a partir de uma parceria inédita no setor de embalagens, a Terphane destina parte da renda obtida com a venda dos filmes sustentáveis da linha Ecophane para a Fundação Abrinq. A iniciativa, criada no final de 2019, visa atender aos projetos educacionais encabeçados pela Abrinq e que contemplam crianças entre 0 e 06 anos.
Fonte: Therphane