MOSS inova mercado de crédito de carbono com compra e venda por pessoa física em plataforma digital

Fintech ambiental democratiza o setor ejá possibilita a preservação do equivalente a 1 milhão de campos de futebol de Floresta Amazônica.

Imagem: Instagram/Divulgação


Contribuir para mudar o cenário de aquecimento global, preservar nossas florestas e ajudar a economia do país, tudo isso por meio da iniciativa de desenvolver o mercado de crédito de carbono ao democratizar sua compra e venda, tornando-o acessível para pessoa física. Esta é a proposta da MOSS (www.moss.earth)startup brasileira que chega ao mercado já possibilitando a preservação do equivalente a 1 milhão de campos de futebol de Floresta Amazônica por meio de projetos parceiros.

startup transacionou mais de 300 mil créditos de carbono em apenas dois meses de operação, tornando-se já no seu lançamento a maior compradora brasileira deste setor. A MOSS compra os créditos de carbono de projetos ambientais selecionados no Brasil que atuam na Floresta Amazônica (projetos que emitem, certificam e vendem os créditos) e que evitam ou capturam as emissões de CO2 na atmosfera. startup vende estes créditos para pessoa física – e também para empresas – em sua plataforma 100% digital www.moss.earth. Os compradores podem negociar seus créditos no marketplace oferecido pela MOSS, gerando liquidez ao investimento feito no ativo.

No mercado de crédito de carbono, quanto mais créditos forem negociados, mais caro eles ficam e mais cara fica a atividade poluidora e de desmatamento. Isso representa mais dinheiro para os projetos que atuam na preservação da natureza. A MOSS oferece um valor de compra atrativo e permite um ticket maior dos compradores, já que não é uma doação, e sim compra de créditos que têm liquidez.

“O Brasil tem 40% das florestas tropicais do mundo, mas o crédito de carbono mais barato do mundo. Precisamos equalizar isso e gerar mais investimento para os projetos ambientais e para a luta contra o aquecimento global, já que as emissões de gases de efeito estufa estão entre os maiores causadores das mudanças climáticas”, diz Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da MOSS. “Um avançado mercado de crédito de carbono contribui para o desenvolvimento sustentável”, ressalta Adaime.

O setor tem um grande potencial no Brasil: com o tamanho da Floresta Amazônica, o país poderia certificar 1,5 bilhão de créditos por ano, ou o equivalente a US$ 60 bilhões de fluxo para projetos ambientais, de acordo com a gestora global Schroders. Com isso, o PIB do Brasil cresceria 5%.

Um dos projetos parceiros da MOSS é a Fazenda Ituxi, localizada no Sul da Amazônia, que já recebe os benefícios do crédito de carbono. “O mercado de crédito de carbono é muito importante para a região, tem um grande impacto”, afirma Ricardo Stoppe Jr. do Ituxi. “E a parceria com a MOSS nos deu a possibilidade de viabilizar a venda do crédito de carbono e pôr em prática uma série de ações que não conseguíamos fazer porque tínhamos dificuldade na venda do crédito. A Fazenda possui 150 mil hectares creditados, que são protegidos, e geramos cada vez mais oportunidades para a comunidade local. Os créditos ajudam a manter cada vez mais famílias vivendo à base da mata sustentável, com as melhorias na comercialização de açaí e castanhas, por exemplo, além de viabilizar projetos como o de energia solar”, ressalta Ricardo.

Paulo Batista, membro do Conselho da MOSS (e fundador e CEO da empresa de educação Alicerce), afirma: “O fortalecimento do mercado de crédito de carbono brasileiro é a resposta do setor 2.5 de como deixar a Floresta Amazônica em pé de forma sustentável, gerando também empregos e renda na floresta e mudando o cálculo econômico dos projetos ambientais”. O executivo aposta na startup como uma iniciativa de vanguarda para um ecossistema de impacto global: “Passando a contar com uma receita futura de créditos de carbono, mais projetos se tornam viáveis e mais investimentos acontecem, catalisando um ciclo virtuoso de transformação e desenvolvimento para o Brasil, e sequestro de carbono para o mundo”, finaliza Batista.

Crédito de carbono

Créditos de carbono são certificações digitais que representam quanto o dióxido de carbono (CO2) uma empresa deixou de lançar na atmosfera, ou ainda, o quanto de sua emissão foi evitada por meio de projetos ambientais. Por convenção, 1 tonelada de CO2 corresponde a 1 crédito de carbono. A liberação deste gás de efeito estufa (GEE) acontece na queima de combustíveis fósseis e nas mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente). Os créditos de carbono são auditados por instituições internacionais e registrados na Verra (www.verra.org).

Sobre a MOSS

Fundada em 2020, a MOSS (www.moss.earth), é uma startup que nasceu com a missão de contribuir para mudar o cenário do aquecimento global, preservar a Floresta Amazônica e ajudar a economia do país, tudo isso por meio da iniciativa de desenvolver o mercado de crédito de carbono.A empresa tem a proposta dedemocratizar a compra e a venda dos créditos de carbono, tornando-os acessível para pessoa física, uma iniciativa inédita no mundo, e gerando mais recursos para os projetos ambientais da Amazônia. Os compradores podem negociar seus créditos no marketplace da plataforma 100% digital da MOSS e ter liquidez neste ativo.

Daiane Santana

Daiane Santana é a idealizadora do Portal VivoVerde, nasceu em Minaçu/GO e atualmente reside em Parauapebas-PA e há 15 anos escrevo neste site. Sou formada em Engenharia Ambiental, pela UFT – Universidade Federal do Tocantins, pós-graduada em Gestão de Recursos Hídricos e Engenharia de Segurança do Trabalho. Atuo como consultora, ministro treinamentos nas áreas de meio ambiente, segurança do trabalho quando dá tempo. Contato: portalvivoverde@gmail.com | Twitter - @VivoVerde | Instagram: @DaianeVV | 063999990294

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