A felicidade não está ligada a prosperidade
O ocidente, pós 2ª Guerra Mundial, cresceu sob a perspectiva quase hegemônica de que quanto mais você tiver, mais feliz será. Com dinheiro, opulência, consumismo e, para muita gente, ostentação, as pessoas alcançariam a maneira de viver ideal em uma sociedade capitalista.
Esta maneira de viver está ligada fortemente à influência que a sociedade dos Estados Unidos da América escolheu pra viver. Não sem coincidência, os grandes vencedores do grande conflito planetário impuseram seus modos e costumes no mundo atual, como aconteceu da mesma maneira com a França pós 1ª Guerra, com os espanhóis na América Latina e etc.
Há grandes publicações européias e brasileiras que explicam a maneira que os vencedores impõem sua cultura, influencia e crenças diante dos vencidos e aliados. Um grande filme foi feito sobre como isso aconteceu durante a segunda guerra, pelos nazistas, em todos os países que invadiam e dominavam.
A obra se chama A Arquitetura da Destruição, realizado em 1989, pela Suécia. Ele é facilmente encontrado gratuitamente no Youtube e possui uma nota alta de aprovação entre os seus espectadores. Estudar e tentar compreender as razões históricas, sociológicas e econômicas que explicam este fato ajuda a entender melhor a realidade, que muitos nem percebem.
Atualmente, já existem tentativas de mudança deste estado de coisas. Quem consegue desacelerar e mudar sua maneira de viver costuma dizer que a vida fica muito mais agradável, menos estressante. Há mais tempo para se desfrutar da vida que se leva, dos amigos, da família que se construiu, dos relacionamentos amorosos e de si mesmo.
Os japoneses foram os primeiros a demonstrar que era possível ser bem-sucedido sem necessariamente precisar da opulência. Até mesmo pelo fato inexorável de ser um país muito pequeno, a sociedade japonesa não associa ser bem sucedido com a mania de acumular bens e de encher a casa de objetos caros e inúteis.
Nas décadas de 80 e 90, houve uma espécie de surto compulsivo influenciado pela globalização crescente da época, mas nada que tenha se mostrado tão expressivo ou duradouro. Grifes importantes abriram suas lojas em grandes cidades nipônicas e viram seus artigos de luxo evaporarem das prateleiras, da noite pro dia.
Hoje, o consumo continua alto com algumas marcas e itens, mas nada que possa ser chamado de exagerado ou ostensivo. A milenar sociedade japonesa, muito calcada nas religiões orientais, consegue frear parte desta influência ocidental nos mais jovens. Prova disso é o método de Mary Kondo, que manda as pessoas descartarem objetos inúteis e selecionarem apenas aqueles que tragam lembranças felizes.
Método Lagom
Atualmente, nada faz mais sentido, para todos que procuram uma maneira alternativa de levar a vida, do que o jeito escandinavo – Sueco – de ser. Todas as grandes pesquisas mundiais apontam estes países como aqueles que encontram os maiores índices de bem viver do planeta. As pessoas que mais se declaram felizes e possuem maior saúde mental.
Estas características intrigaram os pesquisadores, que buscaram compreender melhor esta vida, onde ser bem sucedido não está ligado umbilicalmente ao fato de ter muitos bens e a conta bancária recheada. Os suecos estão ensinando ao mundo como ser feliz, preferindo possuir apenas aquilo que se precisa de fato.
A vida moderada, que dá mais importância à qualidade do que a quantidade, gera uma onda de esperança nas sociedades ocidentais, atoladas pela depressão, pelas dívidas e muita infelicidade por pessoas que se sentem fracassadas, antes mesmo de chegarem aos 40 anos. O equilíbrio é a chave do sucesso! Ele melhora seu lar, sua mente e suas contas.
Não custa conhecer melhor… #ad